Especialidade de Vida Silvestre Respondida

Especialidade de Vida Silvestre Respondida
Especialidade-de-Vida-Silvestre-Respondida
Especialidade de Vida Silvestre me pediram muitas vezes, então já está aqui, mas ó, aquele nosso combinado de sempre, confere e compartilhe com os seus amigo.
Eu sei que eu dei uma sumidinha na semana passada, mas foi pelo motivo que expliquei lá na página, se você não viu, confere aqui e logo falo qual foi a resolução do meu problema. Mas o importante é que voltamos a programação normal.

Especialidade de Vida Silvestre


1. Participar de, pelo menos, dois acampamentos, com no mínimo dois pernoites cada, durante os quais possa praticar as habilidades necessárias para esta especialidade.

Item prático.
2. Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa floresta. Conhecer três métodos de identificar os pontos cardeais sem o uso de uma bússola.
1. Sente-se, mantenha a calma e descanse.
2. Se estiver em grupo, distribua tarefas.
3. Não sai do lugar onde você está antes de marcá-lo.
4. Suba a um lugar elevado, uma colina próxima ou uma árvore alta e procure algum marco familiar, ou sinal de fumaça.
5. Tente voltar, seguindo suas pegadas.
6. Providencie alimentos e água.
7. Não desista.
Nascer do Sol.
Sabemos que o sol nasce no Leste e se põe no Oeste. Abrindo os braços e girando seu corpo até que o braço direito aponte para o nascer do sol (Leste), você vai saber que à sua frente estará o Norte, na direção do seu braço esquerdo estará o Oeste, e na sua costa estará o Sul.
Horário e Posição do Sol.
Quando o sol nasce às 6:00 horas da manhã, ele esta exatamente no Leste; as 9:00 horas da manhã, esta no Nordeste; as 12:00 horas (meio-dia), esta no Norte; às 15:00 hora da tarde, esta no Noroeste; e às 18:00 da tarde (quando se põe), esta no Oeste.
Pelo Relógio.
Aponte a marcação de meio-dia do seu relógio para o sol. O norte está entre ela e o ponteiro das horas.
3. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber.
FERVURA.
Filtre a água em um tecido bem limpo para eliminar impurezas maiores, e em seguida ferva por pelo menos cinco minutos. Depois passe-a de uma vasilha para outra varias vezes, de certa altura, para voltar a oxigena-la, devolvendo-lhe o sabor.
IODO.
Use uma cápsula ou três gotas por litros de água. Misture bem e deixe repousar por 30 minutos antes de utiliza-la.
CLORO.
Há varias concentrações. Use a seguinte dosagem: cloro a 1% (10 gotas por litros de água); de 4 e 6% (duas gotas por litro); 7 a 10% (uma gota por litro). Misture bem e deixe em repouso pó 30 minutos antes de usar.
Se a água for escura, duplique a dosagem e o tempo de espera. Existe cloro em pastilha e um anti-sabor, que anula o gosto ruim do cloro.
FILTRO DE VELA COMUM.
Abra o fundo de uma garrafa de plástico descartável e introduza o filtro de vela na boca da garrafa. Ou faça vários furos em um balde de plástico grande, coloque as velas nos furos e recolha a água em outro balde abaixo do primeiro.
4. Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois desses métodos.
1. Recolher água da chuva.
2. Procurar nas copas das plantas com folhas unidas ou planas.
3. Frutos e vegetais que conservam água internamente como o coco, o bambu, o cacto e as bromeliáceas.
4. Recolher com um pano o orvalho noturno.
5. Seguir pegadas de animais silvestres que quase sempre levam a alguma fonte de água.
5. Demonstrar pelo menos dois métodos de:
a) Avaliar a altura de uma árvore.
Método da Caneta: Marque na arvore sua própria altura. Afaste-se dela alguns passos. Pegue uma caneta ou uma varinha qualquer e coloque-a na posição vertical em frente a você, em direção à arvore.
Com o olho fechado, faça com que o topo da varinha coincida com sua marca feita na arvore, e deslize o polegar para baixo na varinha até que ele coincida com o pé da árvore. Este é o seu padrão de medida. Veja quantas vezes ele pode ser “transferido” na árvore, do pé até o topo. Multiplique esse número pela sua altura.
O resultado é a altura da árvore. Se não conhece sua altura, utilize uma vara com comprimento conhecido para fazer a marca na árvore que você quer medir.
Método da Sombra: Meça o comprimento  da sombra de uma vara ou estaca (CD). Então meça o comprimento da sombra da árvore (AB). Divida AB por CD e multiplique o resultado pela altura da vara ou estaca para conseguir a altura da árvore. Para utilizar esse método você precisa de um metro (ou trena, fita métrica, régua, etc)
b) Avaliara largura de um riacho.
Método dos Passos: Escolha uma rocha, árvore ou arbusto do outro lado do rio como ponto de referência (A). Finque três estacas desse lado do rio nos pontos B, C, e D, formando um ângulo reto (90º) com A e B, sendo que C e D devem ter a metade da distância de B e C. Por exemplo: caminhe 30 passos a partir da estaca B e coloque a estaca C. Continue caminhando mais 15 passos em linha reta e crave a estaca D. Caminhe para longe do rio em ângulo reto (90º) com a linha B e D, olhando para o ponto A. Quando você estiver alinhado com o ponto A e C, pare e coloque a estaca E. Agora é só medir a distância D e E, e você terá a metade da largura do rio. Multiplique por dois e pronto. Pode-se usar uma trena.
Método de Napoleão: Esse é um método menos exato, porem muito mais simples. Coloque-se em posição de sentido exatamente de frente para a outra margem do rio, tendo um chapéu ou boné na cabeça. Olhe firmemente para a outra margem, movendo a cabeça lentamente para baixo ou para cima até que a aba do chapéu ou boné pareça “tocar” a outra margem. Agora vire-se para a direita, como se seguisse o comando “direita volver”, para “transferir” para sua margem a distância encontrada. Mas atenção, para que a “transferência” seja exata, não mova a cabeça nem para baixo, nem para cima quando virar. Se fez corretamente, a distancia entre você e o ponto onde a aba do chapéu ou boné pareça tocar o chão é a largura do rio.
6. Identificar, em meio à natureza, as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres.
Item prático.
7. Usando uma bússola, seguir um percurso previamente montado pelo instrutor, com no mínimo três azimutes e mais de 1200 metros, com margem de erro de no máximo 5% da distância do percurso (por exemplo: para um percurso de 1200 metros, margem de erro de 60 metros).
Item prático.
8. Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres.
Item prático.
9. Ter um estojo pessoal de sobrevivência, com 15 itens, e saber usar cada um deles.
Item prático.
Arame fino.
Bem fino, mas que não se rompa. Pode ser usado para fazer alça de panela ou para emendar algo.
Permanganato de Potássio.
Estes cristais esterilizam a água e tratam infecções.
Lápis.
Para escrever seu diário de excursão, esboçar mapas, etc.
Materiais de Costura (linha, agulha, botão).
Serve tanto para concertar roupas, como para dar pontos em cortes e machucados.
Bússola.
Para se orientar e saber qual a direção certa a se seguir.
Sal.
Tanto para reposição de sais minerais causado por esforço físico, como para temperar o alimento obtido.
Lente de Aumento.
Para fazer fogo. Concentre os raios do sol sobre folhas e gravetos secos.
Saco Plástico.
Pode ser utilizado para transportar água de um riacho ou para envolver e proteger algo.
 
Fósforos.
Desmonte uma caixa de fósforo, recorte as lixas e coloque tudo em uma embalagem de filme. Assim você protege os fósforos de qualquer umidade.
Vela.
Na falta de isca, a vela é perfeita para iniciar uma fogueira.
Antibióticos.
Para situações de enfermidades causadas por infecções.
Curativos.
Para arranhões, cortes e bolhas. Ajuda a estancar o sangue e evitar que infeccione.
10. Explicar a necessidade de um bom sono, regime alimentar adequado, higiene pessoal e exercício apropriado.
R: Toda excursão ou acampamento selvagem exige resistência física. Portanto antes de alguma dessas atividades você deve estar bem preparado em todos os aspectos, sem nenhum obstáculo para faze-la.
Sua mente deve estar focada no desafio, para tanto precisa estar descansada, sem sono. Também necessita fazer uso de uma alimentação rica e que sustente. A higiene pessoal é fundamental para aumentar a auto estima do excursionista e o exercício físico serve para prepara o corpo para as adversidades que você irá enfrentar.
11. Ter a especialidade de Primeiros Socorros — Intermediário (Caso não tenha ainda, clique aqui). Além desta especialidade, conhecer a prevenção, os sintomas e o tratamento de primeiros socorros para o seguinte:
a) Hipotermia.
R: É a queda perigosa de temperatura corpórea (abaixo de 35 graus) . Deve-se restabelecer a temperatura normal o mais rápido possível. Troque as roupas molhadas e a mantenha aquecida. Se possível, dê algo quente para a vitima beber.
b) Mordida de cobra peçonhenta.
R: Deve-se tomar muito cuidado em observar onde se pisa em uma trilha. Em caso de picada de cobra, limpe cuidadosamente para prevenir infecção no ferimento e lave com bastante água corrente e sabão. Mantenha a vitima calma, enfaixe o ferimento, mantendo abaixo da altura do coração. Procure o mais depressa possível um posto medico.
c) Insolação.
R: É provocada pela exposição prolongada aos raios solares e se caracteriza por sede intensa. Deve-se levar a pessoa para um local arejado (sombra), fazer hidratação via oral (soro, água, sucos), e em caso de febre ou piora do quadro, encaminhar para um medico.
d) Exaustão.
R: Provocada pela exposição prolongada ao calor excessivo. O primeiro cuidado a ser tomado é o resfriamento rápido do corpo, com a remoção do indivíduo do ambiente quente para que possa repousar em um local arejado e fresco.
e) Arbustos venenosos.
R: Algumas plantas, como a urtiga, provocam irritação quando em contato com a pele. Outras são venenosas para quem as ingere, provocando intoxicação. No primeiro caso, deve-se lavar com água corrente o local e colocar a vitima em repouso a sombra, longe do sol. No segundo caso, enxague a boca com água corrente abundante, faça ingerir água, leite, clara de ovo e examine a língua e a garganta para verificar a irritação causada. Procure um médico e Guarde a planta para identificação.
f) Feridas ou machucados com infecção.
R: Provem de cortes e escoriações. Deve-se lavar com água corrente e sabão e fazer o curativo com pano limpo ou gases se tiver. Se houver infecção, de algum antibiótico e aplique alguma pomada anti-inflamatório.
g) Enjoo provocado por altitude.
R: Tontura e desorientação provida pela baixa oxigenação do celebro, devido à altitude. Fora o enjoo, ocorre dores de cabeça, tontura e inconsciência. Deite a vitima e faça com que ela repouse. De bastante água e se persistir o sintomas, desça imediatamente para um lugar menos elevado.
h) Desidratação.
R: É a falta de água no organismo. Deve-se beber muito liquido e repousar na sombra até o desaparecimento do sintoma. É recomendado também o uso do soro caseiro.



12. Demonstrar duas formas de sinalizar pedidos de socorro.
R: A repetição de qualquer sinal por três vezes significa um pedido de socorro. Com uma fogueira acesa, coloque mato verde. Isso criará uma fumaça densa e branca. Com um pano, cubra a copa da fogueira com um lençol ou coberta (duas pessoas, uma em cada ponta), em seguida retire o pano, soltando a fumaça no ar. Repita isso 3 vezes.
Pode-se usar também o Código Internacional de Morse com uma lanterna ou um espelho passando a seguinte mensagem: … — . – . -. – Ou até mesmo o Código Internacional de Sinais, montando com pedras ou um tronco o símbolo “I” no chão , o que significa pedido de socorro.
13. Demonstrar os princípios que devem ser respeitados para se andar silenciosamente e esconder-se, em caso de necessidade.
R: Andar em silêncio, sem alaridos ou barulhos excessivos.
Não utilizar rádios com musica enquanto caminha ou instrumentos de percussão e musicais.
Evitar conversas ao celular ou walk-tolk.
Ao fazer caminhadas em grupos, além de caminharem em silêncio, andem em fila indiana, pois a mesma facilita ao grupo que se esconda com rapidez e eficiência, devido a todos estarem ordenadamente um atrás do outro.
Procurar usar roupas em cores verdes ou marrons, que combinem com o ambiente natural da caminhada; Evitar roupas de cores berrantes e que são muito chamativas. Prefira tons claros.
14. Explicar como preparar-se e providenciar abrigo nas seguintes condições:
a) Muita neve.
R: Em caminhadas em locais sujeitos a neve, é necessário estar bem agasalhado, com meias, botas e luvas apropriadas para tal. Cave uma trincheira e faça um telhado entrelaçando alguns galhos. Coloque neve bem comprimida na estrutura. Faça um buraco na neve para que a trincheira seja adequadamente ventilada.
b) Áreas rochosas.
R: Utilize calçados que tenha aderência, evitando escorregões. Utilize fendas de grandes rochas para se proteger do frio. Se não houver, empilhe pedras grandes em circulo e feche a cobertura com uma lona ou trançando galhos, formando um telhado e cobrindo com folhas.
c) Pântanos.
R: Para caminhadas que incluem percursos que passaram por charcos, mangues e pântanos, certifique-se de que todo o conteúdo de sua mochila esteja bem vedada em sacos plásticos. Utilize sacos plásticos também no pé, para proteger as meias de forma que as mesmas não se molharão. Utilizando duas madeiras retas 30 cm e uma outra 120 cm maior que você, monte uma estrutura similar a uma ferragem de uma barraca canadense. Amarre mais duas madeiras na parte de fora de cada “V” invertido, formando uma maca com um cobertor, calça e casaco ou até mesmo uma lona de barraca. Cubra a estrutura com uma lona amarrando suas pontas em alguma arvore ou galho.
d) Florestas.
R: Munir-se de todos os utensílios necessários, tais como faca, facão, cantil, bússola e outros como uma lona. Dar preferência para calças leves e de soltas que permitam uma boa mobilidade; calçados leves e confortáveis. Utilizando duas arvores, amarre uma corda e a estique-a entre elas; jogue a lona por cima e estique-a bem espequeando suas pontas. Se não tiver lona, trance galhos e cubra com folhas.
— ♥ —
Gostou da especialidade? Te ajudou? Tem alguma dúvida? Deixe um comentário aqui em baixo!